Terça-feira, 08 de outubro de 2024
Telmo de Lima Freitas, nascido em São Borja no ano de 1933, foi um cantor e compositor da música regional gaúcha. Desde cedo demonstrou que seguiria a carreira musical. Aos dois anos de idade, estampou a capa da Revista Cacimba com seu cavaquinho na mão.
Aos 14 anos, participou do grupo Quarteto Gaúcho.
Em 1973, lançou seu primeiro disco, intitulado O Canto de Telmo de Lima Freitas. Morou durante anos em Uruguaiana e outras cidades do interior como por exemplo Itaqui, onde viveu durante 4 anos e se aposentou como agente da Policia Federal.
Alcançou grande sucesso com o álbum A Mesma Fuça, recebendo o Troféu Açoriano em duas categorias: Melhor Compositor e Melhor CD Regional. Foi autor do livro de poesias crioulas “De Volta ao Pago”.
Vitor Mateus Teixeira, nascido em Rolante em 1927. Cantor, compositor, radialista e cineasta brasileiro, Teixeirinha recebeu o apelido de Rei do Disco. A morte de sua mãe inspirou sua primeira música, intitulada “Coração de Luto”. Música essa, que foi regravada mais tarde por diversos intérpretes, entre eles, a dupla Milionário e José Rico.
Em 1961, Teixeirinha conheceu a acordeonista Mary Terezinha, que o acompanhou por 22 anos. Na década de 70, a carreira musical dele alcançou projeção internacional, com turnês em Portugal, Espanha, Canadá, Estados Unidos e em países da América do Sul.
Teixeirinha faleceu em 1985 e todos os detalhes do seu funeral foram especificados por ele na canção “A morte não marca hora”, lançada um ano antes de sua morte.
Renato Becker Borghetti, nascido em Porto Alegre no ano de 1963, é músico instrumentista e gaiteiro. Iniciou na música aos 10 anos de idade, tocando uma gaita-ponto, instrumento no qual faz seu trabalho ser reconhecido até hoje.
Seu primeiro disco, o Gaita-Ponto tornou-se o primeiro álbum de música instrumental brasileira a ganhar um disco de ouro, vendendo cem mil cópias.
Renato mescla folclore e modernidade em suas composições, tendo um estilo inconfundível.
Tem mais de uma quinzena de discos gravados e dezenas de participações em gravações. Excursionou por todo o Brasil e por diversos países da Europa, além de uma temporada no aclamado festival Sounds of Brazil, em Nova Iorque.
Élio da Rosa Xavier, nascido em Lagoa Vermelha em 1952. Foi produtor rural até os 16 anos de idade, mas sua carreira musical começou cedo, aos 6 anos de idade. O apelido “Porca Véia” foi dado a ele durante curso técnico na Escola Agrícola de Viamão, por um colega.
Dos 20 concursos de gaiteiros que participou, venceu 19. Além disso, gravou 21 álbuns e 3 DVD’s ao vivo, vencendo por duas vezes o Disco de Ouro.
Fundador do Grupo Cordiona e cantor de sucessos como Lembranças, De Alma Serrana e Do Jeito Que Deu, Porca Véia se aposentou em 2013 e faleceu em 2020, vítima de insuficiência renal, aos 68 anos de idade.
Pedro Marques Ortaça, nascido em São Luiz Gonzaga em 1942, é cantor, compositor e violinista.
Lançou seu primeiro álbum em 1977.
Em 2009, lançou um DVD homônimo, gravado em São Miguel das Missões, São Borja, São Luiz Gonzaga e Santo Ângelo. Também, junto com sua família, apresentou o programa Orgulho Gaúcho, na Rádio Missioneira AM 1010 de São Luiz Gonzaga, transmitido aos domingos do meio-dia às 13h.
É pai dos também cantores Gabriel Ortaça, Alberto Ortaça e Marianita Ortaça, frutos do seu relacionamento com Rose Ortaça, para quem dedicou uma canção intitulada “Companheira”.
Os Monarcas é um conjunto de música regionalista gaúcha, com uma das carreiras de maior longevidade da música regional do estado do Rio Grande do Sul. A criação do grupo ocorreu oficialmente em 1974, na cidade de Erechim.
Já teve diversas formações, mas a atual é composta por Nésio Alves Corrêa “Gildinho” – voz solo e acordeon, João Argenir dos Santos – voz solo e vocal, Deividi Zacarias – guitarra e vocal, Guilian Siqueira – contrabaixo e vocal, Leonir Pedro Vargas “Varguinhas” – acordeon, Tiago Machado – acordeon, voz solo e vocal, Francisco de Assis Brasil “Chico Brasil” – gaita-ponto, Vanclei Jairo da Rocha – bateria, voz solo e vocal, Ivan Vargas Júnior “Ivanzinho” – voz solo e vocal e João Pedro Locatelli – Acordeon, voz solo e vocal.
Marcello de Macedo Caminha, nascido em Bagé no ano de 1971, é músico violinista, cantor e compositor.
Morou até os sete anos em Lavras do Sul e depois foi para Bagé para estudar. Iniciou na música estudando violão, com o professor Edemar Teixeira. Mais tarde, se tornou professor de violão na mesma escola que estudou.
Participou do seu primeiro festival em 1985, o Sentinela da Canção, na cidade de Bagé. Em 1993, fez uma participação no disco “Filosofia de Andejo”, de Luiz Marenco.
Lançou seu primeiro disco solo em 1998, intitulado “Estrada do Sonho”.
Mario Rubens Battanoli de Lima, nascido em Maçambará em 1953, é cantor e acordeonista. Após iniciar sua carreira artística, passou a residir em São Borja.
Suas músicas têm como instrumento principal uma gaita de botão, que ele mesmo toca.
Como gaúcho que canta e defende o Rio Grande do Sul, recebeu o apelido de “Filósofo dos Pampas” devido a suas composições.
Jorge Procópio Ferreira Guedes, nascido em São Luiz Gonzaga em 1964, é cantor e compositor da música Nativista e missioneiro.
É conhecido nacional e internacionalmente como um dos melhores cantores do Rio Grande do Sul, com um histórico de participações em programas de grande notoriedade na televisão brasileira.
Em 2014 recebeu da assembléia legislativa do estado do Rio Grande do Sul o prêmio Vitor Mateus Teixeira, na categoria de melhor compositor.
José Cláudio Machado, nascido em 1948 na cidade de Tapes, foi músico e intérprete da música nativa. Ele foi o vencedor da II Califórnia da Canção Nativa de 1972 com a música Pedro Guará. Foi o idealizador do Parque Harmonia em Porto Alegre, que até hoje, reúne os festejos do 20 de setembro.
César Oliveira de Souza, nascido em Itaqui em 1969 e Rogério Azambuja Melo, nascido em São Gabriel em 1976. A dupla de amigos, criados juntos na cidade de São Gabriel, cantam juntos desde 2001.
Juntos, gravaram onze CDs e três DVDs. Em 2008, foram agraciados com o Prêmio da Música Brasileira na categoria melhor dupla regional do país pelo álbum O Campo – ao Vivo.
A dupla atua na companhia de músicos de expressão e reconhecimento no Rio Grande do Sul e no país. Com o álbum, Era Assim Naquele Tempo…!, a dupla esteve entre as cinco finalistas do Grammy Latino em 2013, na categoria Melhor Álbum de Música Brasileira de Raiz.
Antônio César Pereira Jacques, nascido em São Luiz Gonzaga em 1965, é cantor e compositor do estilo galponeiro. Herdou o apelido de seu avô, cujo nome refere-se à maitaca, ave da família dos psitacídeos.
Aos 14 anos de idade, conquistou o primeiro lugar em um concurso de trovas na categoria mirim no CTG Sinos de São Miguel. Em 1996, aos 31 anos, fez seu primeiro registro fonográfico em uma fita cassete e, no ano seguinte, lançou seu primeiro álbum: Destrinchando o Bagualismo. Tornou-se conhecido com as canções “História do Tico Loco” e “Do fundo da grota”.
Em suas composições, algumas letras são em duplo sentido e contam histórias sobre a vida no campo. Teve uma ascensão nacional de suas músicas com a canção “Do Fundo da Grota”, após a reprodução em lives de cantores durante a pandemia de 2020.
No Ar: O Som Dos Gaúchos